Tudo que vai fica o gosto, ficam as fotos, ficam os dedos, ficam memórias. Eu nem me lembro mais...
domingo, 4 de dezembro de 2011
[ NYC ] D7.8.9 - Só uma questão de costumes
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
[ NYC ] D06 - Chelsea, I love you!
Lá em cima a sensação térmica era de menos um grau, ou seja: MUITO FRIO! Estava usando duas meias, um tennis, uma cueca, uma samba-canção, uma calça jeans, uma camiseta, uma camisa de flanela, um moletom, um casaco e um cachechol. E mesmo assim estava realmente congelante.
Tirei várias fotos por lá, e só não tirei mais porque a bateria da minha câmera acabou. O que foi a deixa para eu entrar novamente no prédio passar na lojinha e partir. Comprei algumas lembrancinhas por lá. Na saída aproveitei para explorar o Chelsea.
O bairro é muoto coool. Vários bares, várias lojinhas alternativas e muita gente estilosa nas ruas. Aproveitei para conhecer alguns dos princiáis edificios das imediações. E desbocado do jeito que sol, logo fiz amizade e peguei várias dicas de bares no bairro.
Decidi provar o Boxers, Uma espécie de pub onde o foco são os esportes. A galera vai lá para assistir jogos de futebol amaericano, basquete, hockey e afins. Hoje era noite de futebo americano. A galera vibrava com facilidade, eu mesmo não entendia o que estava acontecendo. Mas sei que estava torcendo pro time azul, que eu tambpem não faço ideia qual era o nome.
Conheci umas pessoas lá que queriam que eu fosse dançar em uma boate (oi?) chamada Splash, mas eu não quis. Preferi voltar para casa e dormir. Não faço a mínima ideia do que vou fazer amanhã, por enquanto meu único plano e descansar.
Tenho uma lista de coisas que preciso fazer antes de ir embora, e não devo esquecer de jeito nenhum:
- Visitar o Brooklin
- Visitar a Ponte do Brooklin
- Visitar a Estátua da Liberdade
- Visitar o Museu de Cera, o Metropolitan e o de História Natural.
- Subir no Top of the Rocks
- Patinar no gelo.
- Fazer o Tour da NBC
- Ir o Outlet
- Tirar foto com as luzes de Natal.
- Ir a uma missa gospel do Harlem.
Tenho mais quinze dias. Será que é tempo o suficiente?
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
[ NYC ] D05 - Chinatown & Christmas Lights.
Peguei o metro, desci na Cannal St. E fui visitar o bairro chinês: Chinatown. Ao sair do metrô me senti em casa. Sabe quando você vai no largo de Osasco, e os vendedores ambuantes ficam anuncinado o produtor com frases do tipo: "Olha a bolsa, olha o óculos escuro. Só dez reais, vem olhar..." Aqui eles falame xatamente a mesma coisa, só que em inglês. Sai do metrô e me deparei com várias chinesas gritando: "Take a bag, take sunglasse. They are just 5 dollars, take a look...". Tal fato me fez concluir qe você pode tentar fgir da pobreza, mas a pobreza não vai fugir de você.
Sou tão mão de vaca que decidi comprar um óclos escuro em Chinatown. Me ofereceram um por oito dólares, e consegui pechincjar e reduzir o preço para cinco dólares. Yey! Caminhei pelas ruas do bairro e derepente entrei em outro bairro étnico. Dessa vez Little Italy. . Nõ tem muito o que fazer por lá, a não ser admirar a cosntrução das coisas e entrar em uma cantina para comer. Dei uma olhada, tirei algumas fotos, tremi de frio e decidi pegar o metrô.
Como disse ontem, queria ter ido na Old Navys fazer compras para o frio, mas acabei pegando o metrô errado e fui parar no chiquérrimo Upper East Side . Eu não tinha noção do que era ser chique até andar pelas ruas desse bairro. Muita gente linda, muita gente estilosa, e muita gente rica. Prédios de apartamento de tirar o fôlego. Uau.
O bairro, como o nome sugere é do lado leste do Central Park. Aproveitei para dar uma voltinha no parque. E conclui que esta cidade [é realmente linda no outono. Todo o chão marrom das folhas que cairam, todas as árvores secas, muito frio e muito vento. Quero ir para passar um dia inteiro no parque, encontrar estátas e monumentos perdidos. Talvez eu vá no domingo, que é o dia oficial de se ir a um parque em qualquer lugar do mundo. Nessa minha rápida passagem encontrei vários esquilinhos no parque.
Achei eles lindos. São iguaizinhos aos do filme "Alvin e os Esquilo." Este da foto subiu na árvore para caçar umas frutinhas para se elimentar. Eles usam a mãozina para levar a fruta até a boca. Muito, muito fofo. Eles também olham diretamente para gente, e isso dá a impressão de que eles vão nos atacar a qualquer momento. Por isso, tirei a foto e sai correndo de perto.
Como estava muito frio, decidi tomar alguma coisa quente para me aquecer. A novidade por aqui é o Peppermocha no Starbucks. Uma bebida que leva, café com leite (chamdo aqui de "mocha"), pedaços de chocolae e... Pimenta! Pode parecer estranho, mas é realmente muito bom.
No fim da tarde já me encaminhei para o Rockfeller Center para ver a cerimônia de inauguração das luzes de Natal. Achei que sei lá, só fossem apertar um botão, cantar uma música de Natal. ascender a cidade toda e beijo thau. Mas não, os maericanos realmente gostam de coisas em grandes proporções. E fizeram um show de TV transmitido ao vivo pela NBC para exibir isso para o resto do mundo.
O lado bom foi que eu pude ver alguns famosos cantando músicas de Natal ao vivo. Vi o Michael Bublé, vi CeeLo Green, Justin Bieber e Mariah Carrey. Após uma hora e meia e show, chamaram Barcak Obama, ele mesmo, o presidente para apertar um botão and tchanã! Nova York se ascendeu para o Natal ao mesmo tempo Michael Bublé tocou Jingle Bell Rock e eu quase chorei.
Infelizmente não consegui tirar nenhuma foto, estava muito lotado, eu estava muito longe e com muito frio. Mas essa semana vou começar a tirar foto das vitrines decoradas, e da decoração de natal da cidade...
Tenho dois planos para amanhã. O Primeiro é tentar usar pela primeira vez na vida uma cuecasamba canção por debaixo das calças. É sério gente, aqui é muito frio mesmo. PRECISO usar algo por debaixo do jeans. Já o segundo plano consiste em subir ao topo do Empire State para tirar fotos lá de cima. Melhor eu me agasalhar para isso...
terça-feira, 29 de novembro de 2011
[ NYC ] D04 - Village e TriBeCa
1) O sentido em que vai: As entradas para estações indicam, e não são conectadas.
2) A linha em que está: NY tem várias linhas,só que dificilmente elas se conectam
3) O número (ou letra) do trem: Na mesma plataforma podem parar os trens R, 2, e 3 com destino a lugares diferentes. Mas é só olhar no mapinha, se tal trem para em tal estação.
Tendo isso na cabeça, peguei a linha amarela, trem R no setido Downtown e desci no Village. Um bairro INCRÍVEL. Se pudesse escolher algum lugar para morar seria no Village. Ele é repleto de apartamentinhos americanos e ruazinhas com árvores e alguns barzinhos e brechós. Meio, riponga, meio cool, mas super incrível.
Saindo de lá, peguei mais um metrô (Dessa vez a linha vermelha, trem 1, com sentido Downtonw) e deci no bairro TriBeCa. One fica localizado o centro financeiro de Nova York, com o prédio dos principais bancos. Dei uma andada por Wall Stret, a famosa rua dos negócios. Não achei nada de mais, inclusive chega a ser parecido com o centrão de São Paulo, mas tudo bem, valeu pra conhecer.
Em seguida parti para o lugar onde eram as torres gêmeas. Pasmem, eles já estão construindo um novo empreendimento no lugar, e onde eram as torres agora existe um monumento chamado "9.11 Memorial". São duas piscinas da mesma largura que eram as torres, localizadas exatamente no mesmo lugar. As piscinas possuem quedas de água para dentro no intuido de simbiliza a queda das torres. Na borda, conseguimos ler o nome de todas as vítimas do atentado.
O lugar é calmo e bem bonito. Não há muito o que fazer a não ser se sentir triste devido a tragédia. Fiquei pouco. Tirei algumas fotos e sai. Tomei um suco para o almoço, e continuei a bater perna pela parte sul. Não achei nada de muito interessante. Mas descobri uma loja de roupas baratas chamada Old Navys, com umas super ofertas.
Site da Old Navys: http://www.oldnavy.com/
Assim que der vou passar lá e comprar umas coisinhas. Amanhã quero conhecer melhor o Central Park, e pretendo ir ao Rockfeller Center. Vai rolar a cerimônia que inaugura a decoração de natal da cidade. Todas as luzes vão ser acessas as 19h00. Mal posso esperar...
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
[ NYC ] D03 - Sobre olhos estrangeiros
O engraçado é reparar como as pessoas de fora do Brasil veem os brasileiros. Ao falar para um estrangeiro que você é brasileiro, eles vão em seguida perguntar se:
1) Você é do Rio?
2) Você joga futebol?
3) Você sabe sambar?
O jeito é, com bom humor sempre, dar uma rebolada e explicar que nem toda brasileira é bunda. Enfim, o choque cultural é claramente perceptível e possivelmente você será morto e ficar com fama de tarado se vier a se despedir das pessoas com um inocente beijo na bochecha. Digo isso porque recentemente fui me despedir de uma italiana com um beijo no rosto, e ela ficou meio traumatizada com isso, e possivelmente me odeia.
Hoje o dia foi de explorar o metro, e listar lugares que eu irei e fazer umas comprinhas. Lembram que eu havia dito que o metrô de NY é estranho pois as estaçoes mão são unterligadas? Hoje uma nova-iorquina me explicou que o metro daqui é assim pois é operado por tres empresas diferentes que se odeiam e competem entre elas. Por isso as estações de empresas diferentes não se conectam. Nessas horas agradecemos muito pelo METRO-SP e a CPTM serem amiguinhas...
Enfim, dei uma passadinho super rápida na Century 21, uma loja de departamentos que está sempre em Oferta, tipo uma C&A em proporções bem maiores. Dizdem que até quarta a temperatura aqui vai zerar, por tanto me preveni e comprei um gorro da Calvin Klein e um casaco Marc Jacobs por 70 dólares os dois. MUITO barato....
Site da Century 21: http://www.c21stores.com/
Amanhã planejo visitar o Ground Zero, onde eram as torres gêmeas! Será que conseguirei tirar boas fotod por lá?
domingo, 27 de novembro de 2011
[ NYC ] D02 - Hanging Out in Times Square
Segundo um amigo, as baladas por aqui não costumam ser pagas, e se cobram taxa de entrada é algo tipo cinco dólares. No entanto achei as bebidas muito caras, paguei 7 dólares em uma cerveja e 2 dolares em uma água. Mas oi, para entrar na Industry era de graça então tava tudo bem.
Site oficial do clube: http://www.industry-bar.com/
Aparentemente a única coisa que não se pode fazer é conversar na porta antes de entrar. Parei para bater um papo com um amigo em frente, e o segurança foi super grosso e seguiu o seguiu-se o seguinte diálogo:
- Excuse-me guys, are you hanging out or something?
- Erm, Yes!
- Are you going to enter in the club?
- Yes!
- Ok, so please don’t hanging out here. Because I don’t like it. Don’t think that I bullying you . It’s the rules.
- Ok!
Tudo bem, se a gente não pode hanging out na porta, vamos hanging out lá dentro!
Cheguei em casa morto e dormi eternamente. Acordei preparado para tomar um café da manhã desses tipicamente americanos, mas não consegui, fui encontrar um amigo, e acabei adiando minha refeição. Hoje foi o dia oficial de bater perna. Um grande amigo veio parar na cidade pelo erro da cia aérea e aproveitamos que eles estava aqui hoje para “Hanging Out” como dizem os americanos.
Passei pela Times Square e Broadway basicamente, andando alguns quarteirões da Quinta Avenida e passando brevemente pelo Central Park. Em todo esse role eu ao sai em momento algum do bairro de Midtown, o que me fez ter ideia de como a cidade, apesar de ser uma ilha, é grande.
A Times Square, talvez seja o principal marco de Nova York, e é o lcal que faz você pensar: Caraça, this is America. Muitas luzes, muitas lojas, muita gente, muitos carros. Durante a noite a rua é tão iluminada que parece que esta de dia. As lojas são realmente incríveis, não tive tempo de entrar em todas mas já marquei as que eu quero entrar e passar tardes.
Subimos pela Broadway. Vi todos aqueles cartazes de peças de teatro e quis para sempre ir em todas elas. Assim que possível verei pelo menos duas. Aproveitei que estava com um amigo para tirar muitas fotos. Cansamos de bater perna e decidimos para para comer.
A dica era o Chipotle, uma rede de fast food mexicano INCRÍVEL! Você paga sete dólares e tem direito a um burrito e refil de refrigerante. Você escolhe os ingredientes e os atendentes vão montando. Montei o meu com frango, chili-beans, tomate, alface e queijo. Ficou incrível...
Site do Chipotle: http://www.chipotle.com/en-US/Default.aspx?type=default
Na parte da tarde fomos Hanging Out no Central Park, não adentramos muito no parque, mas deu para tirar umas fotos e escorregar em uma escada, e ver o quão lindo é a natureza no outono. Coisa que não conseguimos visualizar muito bem no Brasil. Meu amigo teve que seguir, pois ia novamente pegar seu vôo e eu decidi caminhar, olhar as lojas e perguntar preços para assim treinar meu inglês...
Passei pela NBC Store, Apple Store, GAP, Urban Outfitters, Macy’s e American Eagle. Não consegui me conter e comprei duas camisetas na GAP. Na volta, mega cansado, decidi me arriscar no subterrâneo de NY e pegar o metrô.
Aqui o passe de metrô é unitário ou ilimitado. Comprei o passe ilimitado que me dá direito a quantas viagens eu precisar fazer em uma semana. Olha não é por nada não, o metrô de São Paulo pode ser ineficiente e com pouca malha, mas mesmo assim é super limpinho. O metrô daqui é super sujo, com aspecto de que não passam um paninho no chão há anos...
Consegui me achar e me locomover bem. Voltei para casa para descansar um pouco e pensar em qual seria a boa da noite...
Continua!
sábado, 26 de novembro de 2011
[ NYC ] D01 - Aterrisando e Explorando
Caracóis e mais caracóis depois estava liberado. Segui andando e de repente me vi dentro do Free Shop. Isso mesmo, ele não é tipo um estabelecimento com porta que você só entra se tiver curiosidade. Você é OBRIGADO a cruzar ele. Não que eu seja esquerdista ou que vá organizar uma passeata contra o ato, mas achei a atitude extremamente capitalista.
Após cruzar a área de comércio obrigatório sem comprar nada (mas chorando por não ter comprado Kit Kat por 3 dólares o saco) desci para o meu portão de embarque. Meu vôo teria uma conexão em Detroit antes de seguir para Nova York. Antes de embarcar fui surpreendido por um grupo de turistas chineses bebendo uma cerveja. Perdoei, afinal era sexta feira. Desejei uma tequila, mas embarquei querendo.
A tripulação do meu vôo era composta pelas três minorias mais destacadas da sociedade americanas: John, um comissário gordo, de bigode que estava com uma camisa semi-transparente onde era notoriamente visível todo seu mamilo. Justin, um gay careca. E por fim a Jussara, uma negra dessas de meia idade, com uns óculos de gatinha com armação zebrada e uma unha vermelha gigante.
A viagem durou exatas dez horas. Como opções de entretenimento a bordo,além da tripulação que me proporcionou diversas risadas tínhamos amendoins e um mapa que mostrava a rota. Ao longo do percurso e foram exibido três filmes, que ao meu ver continham mensagens subliminarares se analisados na sequência em que foram exibidos. Eram eles:
- Planeta dos Macacos: Que meio que queria dizer, olha lá vocês brasileiros são macacos e a América domina o mundo.
- Pingüins do Papai: Esse foi exibido na hora que decidiram colocar o ar condicionado no zero, só para dizer, tem, certeza que é esse frio mesmo que querem?
- Meia noite em Paris: Por favor, vão embora dos Estados Unidos e partam para a Europa.
Dormi pouco, mas quando peguei no sono mais pesado era hora de descer. Chegar aqui é complicado. Fiquei em uma fila de 40 minutos na imigração. Tenho certeza de que se estivesse em uma fila semelhante no Brasil alguém teria reclamado dizendo “Esse é mesmo o país que vai sediar uma copa do mundo, que desrespeito!”
A distancia entre Detroit e Nova York é semelhante a entre Rio e São Paulo. E o vôo de conexão foi sossegado, tirando o fato de eu estar repleto de crianças ao meu redor. Existia um casal com bebe a cada poltrona e no momento da decolagem TODAS as crianças decidiram chorar ao mesmo tempo. Mas nada que uma Alanis Morrisette no último volume não resolvesse.
Como meu vôo era doméstico, não desci em nenhum aeroporto grandão. Desembarquei no La Guardia. O pouso e desses firulados, onde você consegue visualizar toda ilha de Manhattan da janelinha. Eu estava começando a me emocionar com a visão, quando uma porto-riquenha bateu a janelinha na minha cara, alegando que os raios de sol faziam mal a filha. Faz parte.
Peguei o Airport Bus Service, e em menos de meia hora estava próximo de onde iria ficar. Cheguei, desfiz minhas malas, dei uma descansada. O tempo não está tão frio assim, portanto vesti um casaquinho simples fui dar uma passeada na Times Square. A primeira vista é chocante, um lugar que parece dia em pela noite. Muitas, mas muitas luzes e informações em todos os cantos. Até as estações de metrô possuem letreiros luminosos. E foi de fato, olhando para as luzes de Nova York, que conclui que finalmente um dos meus maiores sonhos tinha de realizado.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
[ NYC ] D00 - O fim das convenções.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
[ Sobre sonhos, viagens e ansiedade...]
Durante boa parte da vida quis conhecer o Estados Unidos, para poder ver de perto toda a mágica que aquele lugar poderia mostrar histórica e culturalmente. Teve a fase criança, onde eu enchia o saco da minha mãe em todos os natais e aniversários para ir pra Disney. Teve a fase "High School" onde influenciado por séries tipo Dawson's Creek e Popular eu sonhava em estudar um semestre do colegial no exterior e participar dos balls, promos, house-parties e graduations. Teve também a fase "Garota, eu vou pra California." onde tudo o que eu mais queria era largar tudo e ir para a California, viver a vida sobre as ondas. Esta fase, me lembro bem, foi influenciada por The OC, e por algumas músicas do Red Hot Chili Peppers.
Por fim, tive a fase New York. Sempre soube da existência da cidade. Mas a vontade de conhece-la se intensifucou durante os anos de faculdade. E pus na minha cabeça que se tivesse que conhecer um lugar nos Estados Unidos, seria NYC. Passei a pesquisar preços, locais, e sempre assistir a filmes e séries rodados pela cidade.
E senhoras e senhores, depois de trabalhar para isso, informo que nesta sexta estarei embarcando para a Big Apple. Sei que fiz esse blog no intuito de lembrar tudo o que foi bom um dia na minha vida. Mas sou obrigado a pedir licença para a proposta e fazer dele um diário de viagem. O que não foge tanto da proposta assim, vai, porque com certeza no futuro esses dias serão também nostálgicos...
Sobre a próximidade da viagem, a princípio estou ok. Acho que ainda não acredito que vou finalmente realizar um sonho. Tá, realizar não, vou consumir um sonho. Porque para mim sonhos que se realizam vem de graça. e com NY não foi bem isso. Rs! Eu tive que desembolsar uma graninha para essa viagem.
Confesso que estou MUITO ansisoso e repleto de expectativas. Tô tentando aliviar esses sentimentos de duas maneiras: indo a academia, e lendo guias-turísticos. E de quebra antecipo que nenhuma dessas maneiras é de fato eficaz. Ler sobre o lugar que se vai conhecer só potencializa a vontade de que tudo acoteça logo, e tira boa parte do meu sono imaginando como serão esses dias. Fazer ginástica só potencializa as dores no corpo que atrapalham na hora de dormir. Ou seja, as minhas noites de sono estão quase nulas por esses dias.
Aliás, peço dicas! Se alguém aí souber como fazer com que quatro dias se pasem em quatro horas, me avisem. Vai ajudar bastante. Ou quem já foi a NY, me deem dicas de locais, ou até mesmo que nõ foi mas morre de vontade de conhecer devido a um filme, ou uma série me fale... Só por favor não me peçam para trazer badulaques da gringa em troca das dicas. Eu realmente estou com medo de ser preso na alfandega na hora do retorno.
Rodrigo Milheirão teve que dar um google em "verbo poder no subjuntivo" para poder concluir o último parágrafo dessa postagem.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
[ Sobre a mesa de costura ou o que ainda resta dela ]
Quando eu chegava em casa tinha lição para fazer. Eu tirava meu caderno da mochila (uma azul da Turma do Arrepio) e saia para o quintal da minha tia com caderno e estojo em mçaos. Deitava em cima da mesa de costura e continuava a aprender ligar letras e formar palavras. Não sei onde este primeiro caderno foi parar, mas a mesa de costura ainda habita algum quintal da família.
Era uma mesa de metal, pintada de cinza, tinha um tampão marrom e era bem grande. Minha tia, costureira e modelista de profissão a utilizava durante o dia para cortar os moldes das peças que fabricava. A família em outras ocasiões fazia uso da mesa para tudo. Era um móvel indispensável.
A mesa já serviu para eu, junto do meu pai, fabricarmos bandeirinhas do Brasil com papel de seda para copa de 1994. Já serviu para eu aprender a jogar e a trapacear no Banco Imobiliário. Já serviu para eu sentar em cima e montar Lego. Já serviu para eu jogar um retalho de pano e brincar de cabana. Com ajuda de uma toalha toda franzida ao redor a mesa de costura hospedou uma fazenda, cenário principal da decoração da minha festa de dois anos. Com uma toalha vermelha e dourada servia para sustentar as deliciosas comidas da ceia de muitos Natais.
Servia de tudo, servia pra tudo, servia pra sempre. Desde que me dou por gente esta mesa existe. Não me lembro de como ela chegou, mas me lembro bem de como ela foi se desfazendo. O metal com o tempo enferrujou. Para não perder o tampão (que com certeza seria bem vindo em muitas ocasiões) foram construidos dois cavaletes de madeira. A madeira dos cavaletes apodreceu, mas a madeira do tampão não.
Minha tia se mudou de casa algumas vezes e o tampão da mesa foi junto. Ele nunca se desfez. Talvez seja um desses móveis eternos que por mais acabados que estejam sempre vão chamar a atenção de quem repara. O tampão da mesa me serviu de apoio para as primeiras palavras. O tampão da mesa de costura é um objeto qualquer para os outros. Mas para mim é peça fundamental da memória. Não sei na casa de quem ele foi parar. Talvez ele esteja encostado em um canto junto com as memórias de toda uma família, aguardando o próximo aniversário de criança...
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
[ Os meninos do começo da Paulista... ]
terça-feira, 4 de outubro de 2011
[ Sobre querer ser criança ...]
No entando, castiga a quem já cresceu.
domingo, 2 de outubro de 2011
[ Primeiras lembranças... ]
Ainda ontem tentei lembrar qual foi a primeira lembrança que tive da vida. Me esforcei ao máximo para não confundir as minhas memórias com as memórias que adquiri através de fotografias que me mostraram no decorrer da minha vida. Não tenho lembranças de eu sendo amamentado, e nem do meu primeiro passo. Não tenho lembranças do meu primeiro aniversário, tampouco do meu batismo, ou do primeiro natal.
Mas me lembro que no segundo minha tia melecou minha mão com glace do bolo. Lembro que quis chorar por estar sujo. Mas segurei ao máximo, não queria que tirassem foto minha sujo e ainda por cima chorando. Então apesar de insatisfeito, eu sorri. Engraçado reparar que a minha primeira lembrança é justamente de algo que se refletiria pelo resto da minha vida: disfarçar emoções.
Rir ao invés de chorar, achar engraçada situações de total desespero, ser paciente quando estou no limite. Estressar quando devo estar calmo. Situações que me fazem sempre pensar se sou estranho, se sou falso com o mundo ao meu redor, se sou humano, ou se sou apenas eu mesmo.